Sobre o
Divinismo

Cada leitor, segundo o seu grau de cultura espiritual e de intuição, penetrará mais ou menos no Templo da Sabedoria, com a leitura que irá fazer.

LER E MEDITAR, tal é a ordem a seguir, porque o envolvimento forçará a compreensão, a penetração cada vez mais ampla e profunda. Assim é a síntese – LER para COMPREENDER e COMPREENDER para LER melhor, a fim de extrair todo o conteúdo possível das chaves do conhecimento.

Da Origem, do Processo Evolutivo e da Sagrada Finalidade da Vida.

Clique para ler cada um dos temas abaixo:

A Sagrada Finalidade da Existência do espírito filho de Deus é desabrochar o Deus Interior até sintonizar com o Princípio ou Deus, de onde saiu com todas as Virtudes Divinas em potencial para desabrochar tudo no curso das existências do espírito, em mundos e humanidades, até a Volta, de novo, à Unidade Divina.

Ninguém é filho especial de Deus, mas todos os filhos têm em si o Reino de Deus a desabrochar no imo. Aquilo que Deus é, isso mesmo é o filho, em essência. Deus é impessoal, o Centro Gerador. É íntimo e não próximo, não precisa vir de fora, mas deve ser descoberto no imo, por evolução de cada homem ou filho, em si mesmo.

Os clericalismos, entretanto, colocam os filhos longe do Pai Divino, que eles impõem como sendo antropomórfico e individual.

E tanto aprendem a olhar para fora, a cultivar idolatrias, que se esquecem de que são partículas de Deus, de que trazem no imo as virtudes que, desabrochadas, desenvolvidas, resultarão em Luz, Glória e Poder. A Ciência da Unidade, dos Grandes Iniciados, faz reportar a isso. Mas um tal estado não pode ser adquirido exteriormente, porque é uma questão de autofazimento.

O que importa, entretanto, é conhecer ao máximo as três realidades máximas, que são: ORIGEM, PROCESSO EVOLUTIVO e SAGRADA FINALIDADE.

Atingir a finalidade, ou voltar a ser UNO, VERBO DIVINO OU AGENTE INDIVIDUADO DO PRINCÍPIO, sem viver o respeito que deve às leis fundamentais ou poderes determinantes, é totalmente impossível.

Ao seio dos ENSINOS INICIÁTICOS, Três Fatores Fundamentais Deus entregou, para Seus filhos poderem atingir mais depressa a SAGRADA FINALIDADE, com menos sofrimentos. Eis os Três Fatores Fundamentais de COMPORTAMENTO:

1. Lei de Deus, como fator MORAL. Importa viver a Lei, para não haver crimes entre irmãos. Com a Lei de Deus VIVIDA, não haverá o que pagar até o último ceitil;

2. A Modelagem do Cristo, como OBJETIVO A SER ATINGIDO. Importa reconhecer a significação do Verbo Exemplar, Modelo de tudo que deriva do Princípio e ao Princípio deve retornar, como Espírito e Verdade. Com o Verbo Exemplar IMITADO, será fácil viver a Lei de Deus;

3. O Batismo de Revelação, como FONTE DE ADVERTÊNCIA, ILUSTRAÇÃO E CONSOLO. Importa cultivar nobremente os Dons Mediúnicos, para que não falte a Consoladora Revelação. Com os Dons do Espírito Santo, Carismas ou Mediunidades nobremente cultivados, jamais faltarão os contatos entre encarnados e desencarnados.

 

DIVINISMO É VERDADEIRISMO

 

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Fonte:

POLIDORO, Osvaldo; Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, págs 25, 113 e 145.
_______________ ; Nos Domínios Maravilhosos da Psicometria, págs 32 e 74.
_______________ ; A Bíblia dos Espíritas, págs 26, 27, 28 e 62.
_______________ ; O Novo Testamento dos Espíritas, pág 279.

Desde a antiguidade, Deus enviou-nos seres dotados de Dons do Espírito Santo, Carismas ou Mediunidades, tais como: os Vedas, os Upanichads, os Budas, os Patriarcas Hebreus, Moisés, os Profetas, Jesus, os Apóstolos e outros. Através destes medianeiros ou intermediários dotados de Dons ou Canais Mediúnicos (os chamados profetas, videntes ou médiuns), os contatos entre os dois planos da Vida, o cósmico e o anímico, sempre foram normais, instrutivos e consoladores.
Em razão da infantilidade moral e espiritual da humanidade, os contatos eram limitados; do contrário, viríamos a ter coisas horríveis. Portanto, a comunicação espiritual era restrita a locais fechados e acessíveis a poucos – dando origem aos chamados ocultismos (as cabalas Egípcia, Persa, Grega e Judaica; o Hermetismo, o Orfismo, o Pitagorismo etc.).

Nestes locais fechados ou templos esotéricos, todos os Grandes Iniciadores encaminharam seus discípulos, assim como era possível a cada um poder assimilar, à DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (“DIVINISMO”), isto é, um conjunto de leis e de ensinamentos para entender a Sagrada Finalidade da Existência, que é a volta ao Princípio ou Deus, na mais plena Reintegração Vibracional.

Portanto, o ponto central de grande parte das escolas ocultistas é o Divino Monismo, ou seja, no Princípio ou Deus tudo tem origem, Nele tudo movimenta e a Ele tudo retornará como parte integrante, deixando de vez a relatividade, para ser Divindade (“DIVINISMO”); tendo como veículo informativo por excelência a comunicação espiritual.

Sendo a humanidade a mesma e encontrando-se ela em evolução, subindo na escala evolutiva através dos ciclos e das eras rumo a Divinização, chegaria o tempo em que estes contatos entre os dois planos tornar-se-iam públicos para que toda a humanidade tivesse acesso a tais leis e ensinamentos.

A primeira tentativa de generalização das comunicações deu-se com Moisés, através do primeiro Pentecostes ou derrame de Dons Mediúnicos para toda a humanidade (relatada em Números, capítulo 11). Esta generalização objetivou tornar pública a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (“DIVINISMO”). Infelizmente, houve uma deturpação e o clero judaico perseguiu, torturou e assassinou os Profetas ou Dotados de Dons; não poupando nem mesmo o Verbo Exemplar prometido, personagem vivido ou representado por Jesus, o então Diretor Planetário.

No Velho Testamento também foi prometida, por Deus, a segunda tentativa de generalização das comunicações. Esta se deu com o Verbo Exemplar, Jesus, que, tendo voltado em espírito logo após a sua crucificação, promoveu o Batismo de Espírito ou derrame de Dons Mediúnicos para toda a humanidade – o segundo Pentecostes (relatado em Atos, capítulos 1 e 2). O objetivo era, mais uma vez, tornar pública a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR, doutrina que Jesus nunca disse ser sua. Pelo contrário, afirmava: “A DOUTRINA QUE VOS PREGO É DO PAI, NÃO É MINHA” (“DIVINISMO”).

Jesus, prevendo a corrupção do Batismo e da Doutrina por Ele entregues em nome de Deus, sentencia: “QUANDO ELIAS VIER DE NOVO, RESTAURARÁ TODAS AS COISAS”. Historicamente, pode ser verificado que, por muitos séculos, através das cruzadas e inquisições, a igreja romana praticou torturas e cometeu assassinatos, os mais abomináveis, torrando em fogueiras os Grandes Dotados de Dons, chamando-os de “feiticeiros”. A corrupção doutrinária, aliada às perseguições, fez com que, no mundo ocidental, durante os últimos 17 séculos, a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR fosse confundida com o catolicismo e as seitas protestantes.

Com a queda da Bastilha na França (1.789), ao cair a Monarquia Absoluta e implantar-se a República, o Estado separou-se da Igreja, favorecendo a volta de Elias (como profetizado por Jesus) para a restauração da DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (“DIVINISMO”).

Elias, então Allan Kardec, entregou a Codificação e promoveu a terceira tentativa de generalização das comunicações objetivando, de novo, tornar pública a DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR (“DIVINISMO”). Esta etapa da restauração foi por ele cunhada com o nome de Espiritismo em razão do livro mais conhecido, “O Livro dos Espíritos”, e das comunicações espirituais. Foi-lhe comunicado que voltaria, em outro corpo e em outras condições, para completar a sua missão – de restauração (ver “Primeiro Aviso duma Nova Encarnação” e “A Minha Volta” no livro “Obras Póstumas”).

Elias, agora Osvaldo Polidoro, terminou a restauração da DOUTRINA DO CAMINHO DO SENHOR, com o nome DIVINISMO, sendo o marco fundamental a edição da obra “O EVANGELHO ETERNO”, profetizada em Apocalipse, capítulo 14, versículos 1 a 6.

Esse Espírito, que já completou a sua evolução e encontra-se Deificado ou plenamente Reintegrado ao Princípio, ensina que sobrará apenas um “ismo”, o único que retrata fielmente a Doutrina do Caminho do Senhor, o DIVINISMO, ou seja, “DEUSISMO”.

Como tentar apresentar tão ilustre personagem, sem incorrer no risco de parecer demasiadamente petulante e pretensioso?
Antes de mais nada, devemos avisar da forma mais cristalina possível que se trata de “Allan Kardec reencarnado”.

Para bem esclarecer e fundamentar esta afirmação, vale a pena transcrever o que Lhe foi dito naquela encarnação, no dia 10 de junho de 1860, em sua casa, sendo médium a Sra. Schimidt, a respeito da necessidade de ter de voltar ao plantel espiritual, somente “por um pouco”.

A seguir à pergunta do sábio lionês, desejando entender a significação daquelas palavras, surgiu esta resposta:

“Tu não ficarás muito tempo entre nós; é preciso que voltes para completar a tua missão, que não pôde ficar concluída nesta existência.” “Se fosse possível, continuarias aí; mas é preciso obedecer à lei natural.” “Ficarás ausente por alguns anos e, quando voltares, o será em condições que te permitirão trabalhar com mais êxito.”

Ato contínuo, em “observação”, afirmou o insigne Codificador:

“Calculando aproximadamente a duração dos trabalhos que me restam e levando em conta o tempo da minha ausência, o da infância e o da juventude, até à idade em que um homem pode desempenhar um papel no mundo, a minha volta deverá ser para o fim deste século ou para o princípio do outro” (ver “Primeiro Aviso duma Nova Encarnação” e “A Minha Volta” no livro “Obras Póstumas”).

Em verdade, sua vinda à carne remonta a conhecida profecia de Jesus quando, há dois mil anos, avisou ao povo hebreu, simples, iletrado e espiritualmente infantilizado pelo clero da época – “Tenho muito para vos dizer ainda, porém vós não podeis suportá-lo agora” (por falta de capacidade assimilativa) e “Quando Elias vier de novo, restaurará todas as coisas.”

Esse Espírito, assim como Jesus, cristificou-se em outros mundos, teve várias encarnações historicamente conhecidas, tais como: Rama, Crisna, Zoroastro, Orfeu, Hermes, Pitágoras, Platão, Enoque, Moisés, Elias, Ezequiel, João Batista, Francisco de Assis, João Huss, José de Anchieta, Voltaire e Kardec, e ensinou que, quando ainda estava no plano astral, recebeu ordens para se preparar para uma nova encarnação no Brasil.

Foi-lhe dito naquela ocasião: “Filho Elias, arregimente a turma servidora e parta para a Terra do Cruzeiro do Sul. Porque lá, na Atlântida Redescoberta, onde entregaram a Bíblia mãe com o nome de POPOL BUGG, entregarão a última, que se chamará O EVANGELHO ETERNO, prometido no Apocalipse, capítulo 14, versos de 1 a 6”.

Assim, cumprindo o determinado por Deus e em consonância com as notícias contidas em “Obras Póstumas” (Allan Kardec), reencarnou em 05 de junho de 1910, com o nome de OSVALDO POLIDORO, na cidade que ajudara fundar, quando foi José de Anchieta.

Naquela época, a região leste da cidade de São Paulo era pouco habitada. Constituía-se, em sua maior parte, de terras inexploradas e matas virgens.

Esse lugar foi local da Capital da antiga Civilização Atlante.

Desde menino, dotado de excepcionais dons mediúnicos, tinha excelsos contatos com o mundo espiritual.

Foi-lhe dito que comprasse uma Bíblia Judaico-Cristã, porque iria escrever sobre Ela por toda a encarnação.

Estando aproximadamente com 15 anos, recebeu aviso celestial para que não se preocupasse com sua tarefa, pois iriam preparar ligações espirituais para comunicação direta com os Altos Planos da Vida Espiritual.

Ato contínuo, passou a escrever sobre a Doutrina.

Sua primeira obra foi: “Que Fizeste do Batismo do Espírito Santo?”. Daí em diante, não mais parou de escrever. Foi considerado pela rapidez com que o fazia (mais de 30 obras no período de 05 anos) um fenômeno. Doou os direitos autorais de todas as suas obras.

Ajudou a fundar a atual Federação Espírita do Estado de São Paulo. Relacionou-se com líderes espíritas da época como Herculano Pires, Edgard Armond, Hernani Guimarães Andrade e outros, tendo a LAKE, editado muitas de suas obras.

Afastou-se de ambos, Federação e LAKE, porque desejavam “Dogmatizar sobre Kardec” e por não aceitarem a “restauração”, que Ele veio terminar. Quando Kardec, não pôde escrever sobre o Livro de Atos, as Epístolas e Apocalipse, pois isto custaria dizer verdades que o tempo não comportava, a menos que quisesse provocar uma nova sangueira e o truncamento do que foi então possível fazer. Nesta encarnação, escreveu denodadamente sobre esses importantes temas bíblicos.

Das mais de uma centena de Obras Doutrinárias escritas, algumas ainda estão apenas nos originais, aguardando oportunidade para serem editadas.

Sua obra principal, o LIVRO dos livros: EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS – profetizada no Apocalipse 14, 6 (“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o Evangelho Eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo”) – já está no mundo, podendo ser encontrada nas principais livrarias.

Com essa Absoluta Obra, instituiu o “DIVINISMO”.

Considera o Espiritismo, nome que Ele cunhou, o “início” da restauração no século XIX, uma simples etapa, apenas um “degrau” a mais na escala evolutiva da Doutrina do Caminho do Senhor.

Convida a todos a dar “mais um passo à frente” no Caminho da VERDADE.

Tudo isso em consonância com Seu próprio ensinamento naquele século, qual seja o de que a “evolução é contínua”.

Não se pode estacionar. É necessário progredir, sob pena de contrariar essa Lei Divina Fundamental, tornando-se pedra de tropeço no Caminho da Verdade…

Adverte que é o momento de ir cessando o exercício dos fenômenos “tangentes”, cultivando-se em seu lugar os “inteligentes”, com a conseqüente preponderância das faculdades mediúnicas ativas sobre as passivas.

Esse Espírito, que já completou a sua evolução e encontra-se Deificado ou plenamente Reintegrado ao Princípio, considera sua tarefa de TÉRMINO DA RESTAURAÇÃO concluída, ficando apenas:

“UM DEUS, UMA VERDADE, UMA DOUTRINA”

 

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Osvaldo Polidoro desencarnou em 25 de dezembro de 2000

BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO
ETERNO,
O CÂNTICO NOVO,
O PROMETIDO POR DEUS NO APOCALIPSE, 14, 1 A 6

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A finalidade do Messianismo de Elias, agora Osvaldo Polidoro, é para com o Princípio ou Deus, o Único Absoluto Senhor, e não falhos e omissos enviados de Deus – em nome de quem, a Humanidade se divide em facções, que se odeiam e se assassinam desde muitos milênios.

Sendo o Livro EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS a Bíblia Final, prometida em Apocalipse, 14, 1 a 6, por Deus, é evidente que contenha, de Sabedoria Divina e Orações Prodigiosas, aquilo que não podem ter as montanhas de bibliotecas pretensamente doutrinadoras. O rigor da Justiça Divina, tal como Jesus e o Apocalipse anunciam, provará isso aos que vierem a merecer os próximos Ciclos Evolutivos, apontados no capítulo 21 do Apocalipse.

Fonte:

POLIDORO, Osvaldo; Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, pág 11.
________________; A Caminho do Céu, Prefácio, por E. H. Sampaio Alves.
________________; Verdades Imortais, Prefácio, por E. H. Sampaio Alves.
________________; Livretes.